Farra

17, setembro, 2014

Os concursos públicos para a escolha de titulares de cartórios em todo o país — uma exigência da Constituição — transformaram-se numa briga entre candidatos, que envolve tribunais estaduais, Ministério da Educação (MEC) e Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A base dos questionamentos é a chamada “farra da pós”, em que candidatos apresentam vários (há casos de 20) certificados de conclusão de cursos de pós-graduação, feitos em seis meses ou um ano, cada um agregando pontos na classificação.

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  1. João
    17, setembro, 2014 em 09:04 | #1

    Se a pós for em nível de especialização, é totalmente normal o prazo de 1 ano, visto que a carga de estudos varia de 360 (mínimo para contar como especialização, com direito ao certificado) a 450 horas. (É preciso lembrar que todo curso que se faz após a graduação é um curso de pós-graduação. Algumas pessoas falam em “pós”, “mestrado” e “doutorado”, como se estes dois últimos não fossem pós-graduação!)

  2. João
    17, setembro, 2014 em 09:06 | #2

    A propósito: existe alguém que fez 20 (vinte!!!) cursos de especialização e nenhum mestrado??? (Sim, porque se está mostrando esses certificados, é porque não tem mestrado, já que em editais o que conta é o certificado de nível mais alto. Questiono a inteligência de alguém que faz 20 (vinte!!!) cursos de especialização e não enfrenta um mestrado!!!

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