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Desabafo e esclarecimento

30, agosto, 2015

Peço licença, caro leitor deste blog, para fazer um desabafo que é, ao mesmo tempo, um esclarecimento que espero que seja final: Lamento que o memorável Amilton Alexandre, o Mosquito, não esteja mais vivo. Não para responder o que segue abaixo, mas para pagar o mal que fez a tanta gente, inclusive a mim, mesmo depois de ter ido. Pois uma infâmia que escreveu contra mim há muito tempo está sendo usada por pessoas más para me difamar em Nova Trento, onde sou sócio-proprietário do semanário “O Trentino”. Conto, rapidamente: uns dois meses depois de assumir a assessoria de imprensa da Câmara de Florianópolis, convidado pelo então presidente e hoje deputado estadual Gean Loureiro, fui informado, eu e mais dois jornalistas que me foi dado escolher para trabalhar comigo, de que teria direito a uma gratificação por ter que estar presente nas três sessões noturnas da Casa, além de cumprir o expediente normal. Quase um ano depois a Procuradoria da Câmara constatou que tal gratificação não podia ser concedida. Eu e os demais nos prontificamos a devolver o que havíamos recebido, tudo na mais absoluta normalidade. Mosquito, que nunca foi jornalista e talvez tenha sido o maior boca alugada de Santa Catarina, fez disso um escândalo, como uma espécie de vingança contra mim porque um dia, já aporrinhado com aquele chato todo dia na minha frente e fedendo, lhe disse que não mais daria dinheiro para ele comprar pão para levar para casa no final do dia, dinheiro para lanche e até para o ônibus. Disse não também às suas seguidas tentativas para que eu intermediasse contatos dele com vereadores, de quem buscaria “notícias positivas”, pedindo dinheiro por isso. Tenho várias testemunhas disso. Quanto a gratificação, se alguém tem alguma dúvida que se dirija ao Gean Loureiro e a qualquer procurador da Câmara na época. Mosquito publicou a “denúncia” no seu site. Teve advogado que se prontificou a assumir a causa. Não me interessei por saber que havia contra Mosquito mais de 50 ações por danos morais. Mas comigo ele se arrependeu do que fez tempos depois, usando terceiros para tentar me pedir desculpas. Sentia-se abandonado por todos, já que todos sabiam seus “métodos de trabalho”. Antes que pensasse no assunto, e dissesse o que tinha decidido – diria, “sim, Mosquito, eu te perdoo”, ele suicidou-se. Remorso insuportável pelo que ele fez a mim e tantos outros? Não sei. Só sei que não precisa explicar mais nada às pessoas que estão lendo o “pasquim” distribuído em Nova Trento. Todos sabem quem fez e está fazendo isso, usando a maldade de Mosquito. São pessoas que não tem moral nenhuma, conforme seguidas noticias a seu respeito em “O Trentino”. Não devo explicações a estas pessoas; estas pessoas é que tem que dar explicação de seus malfeitos à população de Nova Trento e até de Santa Catarina. À Justiça nem precisa mais de explicações desses corruptos, porque ela já sabe de tudo. De minha parte, sigo em frente, sem jamais abdicar de meus princípios. Obrigado.

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  1. C. L. Gandin
    30, agosto, 2015 em 17:24 | #1

    Prezado Sartori,

    Bem explicado e bem detalhado. Parabéns.
    Siga em frente, sem jamais abdicar de seus princípios, pois não podemos abrir mão da coluna e nem do jornal “O Trentino”.
    Obrigado.

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