Jeitinho
Na administração pública sempre há um jeitinho para tudo, na certeza de que o otário do contribuinte sempre estará lá, bancando licenciosidades. É o caso dos 8 mil servidores estaduais efetivos que foram beneficiados com transposições para órgãos diferentes aos das suas origens funcionais, além de progressões na carreira, recentemente anuladas por decisões do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal de Contas do Estado. A manobra: a Assembleia Legislativa aprovou anteontem projeto do governo que anula os enquadramentos e recoloca os servidores públicos atingidos, que podem permanecer onde for mais vantajoso. Detalhe: na eventualidade dos vencimentos ficarem abaixo do que vinham recebendo (ilegalmente, é preciso dizer), será concedida uma gratificação. E viva a imoralidade.
Governo imoral, deputados imorais.
Você não sabe de nada, burro é quem lê esta porcaria. Não existe ilegalidade e nem 8.000 funcionários, para de encher a cabeça dos outros de porcaria. No mínimo você queria ser servidor público e não pode, por não ter capacidade aí fica malhando o pau em quem trabalha.
Manobra rasteira dos burladores de concursos.
Paula, não sei do processo investigativo, mas um servidor só pode exercer função para o qual prestou e passou concurso. Antigamente, sim, passava-se num concurso para faxineira e depois chegava a desembargador, analista judiciário e afins. No Ibama, designaram motoristas como fiscais, e quando as empresas descobriram, bilhões em multas foram canceladas e toneladas de madeira devolvidas, justamente pela “transposição de funções”….