Fatura da fé
Para agradar evangélicos, o presidente Jair Bolsonaro avalizou medidas que aliviam obrigações fiscais de entidades religiosas, como o fim da obrigação de filiais de igrejas se inscreverem no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas e a elevação de R$ 1,2 milhão para R$ 4,8 milhões do piso de arrecadação para que uma igreja seja obrigada a informar suas movimentações financeiras diárias. Mas o que elas querem mesmo é uma anistia de suas dívidas federais, superiores a R$ 1 bilhão. Entre as maiores devedoras está a Convenção das Igrejas Evangélicas Assembleia de Deus de SC e Sudoeste do Paraná, um braço da Assembleia de Deus, presidida pelo pastor Nilton dos Santos. É de R$ 44,9 milhões, com a Fazenda Nacional e o FGTS, inscritos em dívida ativa.
Muito cuidado. Uma maneira fácil de ganhar dinheiro nestes tempos atuais é abrir uma igreja.