Antonieta, heroína
SC terá, em breve, três Heroínas da Pátria”. Anita Garibaldi já o é há muito tempo. Zilda Arns está na fila, com projeto em tramitação final no Congresso Nacional. Agora entrou na fila outra catarinense memorável: Antonieta de Barros. A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou o projeto do deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), anteontem, que a inscreve no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. Agora só falta analise do plenário. Alfabetizada tardiamente por jovens estudantes, Antonieta de Barros (1901-1952) formou-se professora e está entre as primeiras mulheres a ocupar cargos eletivos no Brasil. Foi eleita em 1934 deputada estadual por SC. Em 1948, um projeto de lei dela criou o Dia do Professor, com feriado escolar em 15 de outubro, em SC. A data seria oficializada no País inteiro em outubro de 1963. O Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria se encontra no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, na Praça dos Três Poderes, em Brasília.
Uma coisa que pouco se comenta é que a carreira de Antonieta de Barros teve uma grande ajuda, de ninguém menos que Celso Ramos, a quem suspeita-se, era seu pai biológico. Não sei se procede, pois nunca houve um empenho em se averiguar isso por meio de DNA, mas as evidências são grandes.
Celso Ramos nasceu em 18 dezembro de 1897. Teria sido pai de Antonieta com apenas 3 anos e meio. Precoce o Celso, hein?
Se sabe tanto da história do estado, deve saber também do que estou falando e que me equivoquei com o nome do integrante em questão da família Ramos. No caso, Vidal Ramos.
O errado aqui não sou eu.