Paridade de gênero
1, abril, 2015
A bancada feminina na Assembleia Legislativa de SC está de olho no que vem acontecendo na Câmara dos Deputados, que aprovou, em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição 590/06, que garante a presença de, ao menos, uma mulher nas mesas diretoras da Casa, como também do Senado e das comissões. Não se sabe se por desunião entre elas ou machismo deles, no Legislativo catarinense a participação de deputadas na Mesa tem sido praticamente zero.
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As mulheres já têm acesso a 100% das vagas da Mesa Diretora, em igualdade de condições com qualquer segmento social. Reservar vagas significa segmentar a sociedade. O resultado desta política, iniciada há apenas alguns anos, estamos vendo agora: uma sucessão de segmentos sociais, cada um se achando mais vitimizado que o outro. Correr atrás, qualificar-se, alcançar pelo esforço próprio, a isso poucos se sujeitam.
A semeadura é opcional, mas a colheita é obrigatória.
Rudi, sempre gosto do que você escreve aqui. Mas hoje você arrasou! Fantástico! Quisera ter escrito exatamente o que você escreveu! Essa história de cota pra isto, cota pra aquilo é uma estupidez sem tamanho! Ora, cota pra mulheres na Mesa Diretora! Será que elas estão proibidas de fazer parte dessa mesa? Tem que CONQUISTAR seu espaço e não obtê-lo por força de lei. Elas precisam mais do que nunca CONQUISTAR seu espaço pela QUALIDADE DE SEU TRABALHO e não obtendo vantagens que nos tornam diferentes uns dos outros. Aliás, aquele artigo da Constituição que diz que SOMOS TODOS IGUAIS PERANTE A LEI é uma das maiores balelas da nossa Carta Magna!