Pai relapso
26, julho, 2014
Está aí um bom roteiro de livro. Um pai catariennse, com problemas de saúde, portador do vírus HIV e em situação financeira precária, que de forma unilateral perdeu contato com os filhos há 30 anos, tentou a reaproximação com eles em busca de amparo material, apelando para a via judicial, após descobrir que um deles é juiz de direito. O TJ-SC negou-se a pretensão. O desembargador João Batista Góes Ulysséa, relator do processo, escreveu, na sentença, que “a solidariedade familiar não pode ser invocada por aquele que nunca foi solidário com os filhos, tendo falhado em seus deveres de sustento, guarda e educação, deixando de prestar-lhes atenção e afeto”. A decisão foi unânime.
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