Tem caroço
O governador Jorginho Mello tem quase uma certeza: há caroço nesse angu – ou seja, um “que” de discriminação contra por ser um Estado bolsonarista – nessa questão das cotas para a pesca na modalidade de arrasto de praia. Primeiro porque a portaria interministerial que limita a captura em determinado volume de toneladas se destina exclusivamente para o litoral catarinense, revelando um tratamento explicitamente discriminatório; em segundo, intencionalmente ou não, informações importantes, baseadas em documentos e estudos, foram omitidas ou apresentadas de forma incompleta pelos órgãos federais (Ministério da Pesca e Aquicultura e Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas) durante o processo que culminou na edição da portaria e na subsequente decisão judicial que a manteve.