COLUNA DE HOJE: 23-05-2018
Candidaturas-laranja
O empoderamento feminino na política ainda faz parte da ficção. A representatividade da mulher nos partidos é violentamente limitada, mesmo com a lei que estipula o mínimo de 30% e o máximo de 70% para candidaturas de cada sexo. De acordo com a advogada e ex-juíza do Tribunal Regional Eleitoral de SC, Ana Cristina Blasi, o que de fato se vê é um grande número de candidaturas-laranja que concorrem sem ter chances e até sem saber que são de fato candidatas. De acordo com o TSE, em 2016, 89,3% dos candidatos sem nenhum voto eram mulheres. Para mudar essa estatística, a advogada está à frente do projeto Mulheres na Política, que tem como meta promover um maior engajamento feminino, destacando a importância de sua presença na política brasileira para garantia da democracia e do direito à igualdade. “Dentre outras medidas, para que se torne efetiva a igualdade de gênero no Brasil, é importante que se implemente a democracia intrapartidária, garantindo pleno acesso de homens e mulheres às executivas dos partidos”, afirma.
Precisamos é de fichas-limpas e honestos, independente dos vários (!) gêneros existentes…