O Ministério Público Federal em SC está fazendo uma série de vistorias nas vias marginais da BR-101. Com o auxílio de perícia especializada, está sendo avaliado o estado de conservação das vias, que têm sido alvo de inúmeras reclamações da população. No trecho de Joinville já constatou diversos segmentos das vias marginais sem nenhum responsável por sua manutenção, sinalização deficiente ou ausente e pavimento trincado e fadigado. Estudam-se agora medidas cabíveis.
Levantamento inédito da empresa de inteligência de dados Nexus, feito a partir de 664 projetos de lei sobre diretos da população trans protocolados nas 27 assembleias legislativas nos últimos 10 anos, apontou que 62,6% deles foram favoráveis enquanto 37,3% contra as demandas delas. Depois de Tocantins e Rondônia, em que houve apenas um projeto contemplando trans na década, vem SC: 91% dos projetos apresentados foram em prejuízo ao grupo.
A deputada estadual, historiadora e escritora Ana Campagnolo (PL) está lançando o livro “Não existe cristã feminista”, pela Editora Vida, que aborda a incompatibilidade entre o feminismo e a fé cristã. O estudo reúne argumentos bíblicos, teológicos e históricos para sustentar que essas duas visões de mundo caminham em direções opostas. Segundo a autora, o feminismo se contrapõe a princípios centrais do cristianismo ao questionar a autoridade das Escrituras e redefinir os papéis de gênero.
No texto de divulgação do lançamento consta que o livro é considerado “o primeiro título publicado em língua portuguesa com uma abordagem explicitamente cristã antifeminista, além de reunir autores cristãos de diferentes tradições, por exemplo, Phyllis Schlafly, Wayne Grudem e Nancy DeMoss”. Trás críticas a pensadoras como Simone de Beauvoir, Ivone Gebara e Bell Hooks, e destaca figuras políticas, como Margaret Thatcher, como exemplo de liderança feminina desvinculada da militância feminista.
Ex-editor de Opinião e agora da Ilustríssima, caderno da “Folha de S. Paulo”, Marcos Augusto Gonçalves assinou artigo acerca do empresário catarinense Ricardo Faria, o “rei do ovo”, que no penúltimo domingo foi entrevistado pelo mesmo jornal quando disse que o empresariado brasileiro tem dificuldade de contratar porque as pessoas candidatas a emprego tem forte vínculo com o Bolsa Família e, assim, muitos preferem ficar como estão, na informalidade. Já no primeiro parágrafo o autor, que por anos foi quem determinou o que poderia e quem poderia ter opiniões publicadas no jornal, avalia o conteúdo da entrevista do bilionário e dá seu veredicto já no primeiro parágrafo: “Foi um serviço prestado à exposição da estreiteza ordinária e triunfante de um tipo de empreendedor ornado com plumagem liberal que se compraz em papagaiar preconceitos contra os mais pobres, espírito antissocial e falsidades socioeconômicas”. Ricardo Faria ainda não respondeu.
Resposta do governador Jorginho Mello a pergunta questionando o que ele acha da candidatura do vereador cariosa Carlos Bolsonaro ao Senado por SC, nas páginas amarelas da edição de “Veja” deste final semana: “Ele é um amigo que luta por um Brasil melhor. Está do lado certo. O seu nome vem sendo cogitado numa articulação do PL nacional com Bolsonaro. Se for a escolha do ex-presidente, será a minha. No final, é o povo catarinense que decide quem será o seu representante. Acredito no potencial de Carlos no Estado e no seu trabalho para nos representar e ajudar o Brasil no Senado”. Disse bem: no final é o povo catarinense quem decide.
Numa espécie de desagravo à decisão da UFSC de tirar o nome de João David Ferreira Lima, seu fundador e primeiro reitor, do seu campus-sede, o prefeito de Florianópolis, Topázio Neto, pretende homenageá-lo nominando uma praça municipal no mesmo bairro, Trindade. Para isso é preciso enviar projeto para o Legislativo e ser aprovado. O jornalista e professor aposentado da UFSC, Paulo Brito, sugeriu que o prefeito peça a universidade que doe o busto rejeitado de João David, em monumento junto à reitoria, e o coloque no novo espaço público.
Produzido pela Globo e exibido em maio, o especial “Tributo”, para a atriz Neusa Borges, foi reclassificado de livre para não recomendado para menores de 12 anos. A alegação é que tem conteúdo sexual, drogas lícitas e linguagem imprópria. A produção destaca a trajetória da atriz, de 82 anos e mais de 60 de carreira, que é florianopolitana. Sua premiação mais recente foi com um Kikito, no Festival de Gramado (RS) por “Mussum: o filmis” (2023).
A Comissão de Meio Ambiente do Senado aprovou esta semana o projeto de decreto legislativo, do senador Esperidião Amin (PP-SC), que susta os efeitos da absurda portaria interministerial que estabelece limites para a pesca de tainha, mas só para SC. No caso da pesca por arrasto de praia, o limite é de 1.100 toneladas este ano. O projeto agora segue para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).