Um dos motivos para a disparada dos pedidos de cidadania portuguesa feitos por brasileiros: Portugal tem o quinto passaporte mais poderoso do mundo, conforme o ranking de 2025 publicado pela consultoria britânica de migração Henley & Partners, que abre as portas para 190 destinos. O país que lidera a lista é Singapura (195) seguido pelo Japão (193). Em terceiro estão Finlândia, França, Alemanha, Itália, Coréia do Sul e Espanha. O Brasil está em 18º lugar (171).
A falta de bom senso dispensaria completamente um projeto de lei – que tende virar lei estadual – em tramitação no Legislativo. Prevê abono de faltas e a compensação de conteúdo escolar para estudantes da rede pública convocados para participarem de competições desportivas oficiais.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) está questionando a validade do programa que instituiu escolas cívico-militares em SC. A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7809 foi distribuída ao ministro Dias Toffoli, que decidiu submeter o caso diretamente ao Plenário e pediu informações ao governador Jorginho Mello. Apesar do presidente Lula ter determinado, em julho de 2023, o encerramento do programa, o governo de SC decidiu ignorar. E vai ampliá-lo com mais cinco unidades a partir deste ano, adicionando-se às nove já atuando no modelo. Serão instaladas em Araranguá, Curitibanos, Ibirama, Itajaí e Mafra.
O objeto de questionamento é o decreto estadual 426/2023, que criou o programa. Segundo a CNTE, o modelo cívico-militar “fere princípios constitucionais e compromete a gestão democrática do ensino público”. Entre seus argumentos estão o de que, ao permitir que militares da reserva, ligados à Secretaria de Segurança Pública, atuem diretamente na gestão escolar, o programa compromete a autonomia da Secretaria de Educação.
Para a entidade, a militarização também “pode impor valores e práticas disciplinares incompatíveis com o pluralismo de ideias e a liberdade de expressão previstos na Constituição”. Outro argumento é de que o investimento do Estado nas escolas cívico-militares, por aluno, é quase o dobro do das demais escolas estaduais. Alega ainda que o modelo adotado no Estado é diferente do estabelecido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), que prevê apenas dois tipos de escolas públicas: a básica e a militar.
O senador catarinense Jorge Seif (PL), não consegue esconder a angústia em que vive. Está completando um ano ação contra ele no Tribunal Superior Eleitoral por abuso de poder econômico, e sem previsão de julgamento. A demanda chegou lá via recurso após sua absolvição unânime pelo TRE de SC. Disposto a se livrar da pendenga, sua defesa já fez três pedidos para que o caso (suspeita de que o empresário Luciano Hang ajudou-o na campanha com seus aviões e funcionários) volte à pauta para ser julgado em definitivo. Sem sucesso.
O Comitê Olímpico do Brasil (COB) vai realizar, no próximo dia 13, no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, mais uma edição do Hall da Fama, evento que celebra a trajetória de grandes ícones do esporte brasileiro. Um dos quatro homenageados é o ex-tenista Gustavo Kuerten. Os outros três são Daiane dos Santos, da ginástica artística, Edinanci Silva, do judô, e Afrânio Costa, do tiro esportivo (in memoriam). Os homenageados deixarão suas marcas de pés ou mãos em moldes que serão futuramente exibidos no Centro de Treinamento do COB.
Desde tempos imemoriais, quando controladas por tradicionais famílias, os frigoríficos catarinenses Sadia e Seara tinham uma relação fraterna. Agora os tempos são outros, e seus donos também. A diferença entre ambas no momento envolve um anúncio de nuggets. A primeira foi ao Conselho de Auto-regulamentação Publicitária contestar uma peça da concorrente, por suposta imitação em elementos visuais e na embalagem, além da frase “Só a Seara tem”. A outra alega ser uma cópia da sua, “Só a Sadia tem”. Tentou-se uma conciliação. Não deu certo.
O deputado Sargento Lima (PL) protocolou na Procuradoria Geral de Justiça do Ministério Público da Bahia, representação criminal contra o governador daquele Estado, Jerônimo Rodrigues (PT). A reação se deve a uma infeliz declaração pública de Jerônimo, que defendeu que o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus eleitores deveriam ser postos numa “retroescavadeira” e levados “pra vala”. Ele pediu desculpas, meio esfarrapadas, mas o estrago já estava feito.