Vai e vem e em qualquer reunião, em Florianópolis, com gente da saúde do interior, o protesto é muito repetido: a falta de equidade na distribuição dos recursos. Hoje 70% do orçamento é aplicado em Florianópolis.
Casos recentes ocorridos em SC agora tem respaldo. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou provimento a agravo interposto contra decisão que não reconheceu como invasão de domicílio a atuação de policiais que, após sentirem forte cheiro de maconha em uma residência, realizaram busca no seu interior, em São Paulo. Após a abordagem policial de um indivíduo que caminhava na rua, este informou que não estava de posse de seus documentos pessoais, mas se prontificou a buscá-los em casa. Os policiais, ao chegarem à residência, sentiram forte cheiro de maconha, e tal circunstância, somada ao nervosismo demonstrado pelo indivíduo, levou-os a fazer uma busca, onde apreenderam grande quantidade de drogas, entre maconha, crack e cocaína.
Na renovação, há dias, pela Caixa Econômica Federal, do contrato de patrocínio que dá à Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, tornou-se pública a interessante informação de que 72% dos alunos que nela se formam, em Joinville, vivem exclusivamente da dança, tanto no Brasil como no exterior.
Digno de registro o fato de existir em Florianópolis um grupo de 20 voluntários, entre professores, psicólogos, fotógrafos e fisioterapeutas, integrantes do projeto Onda Azul, que a cada 15 dias leva 25 alunos com espectro autista, desde crianças de 2 anos até adultos com 30, para surfar na praia do Santinho. Detalhe: o projeto se mantém (sobrevive, é mais correto escrever) com a venda de camisetas e eventos sociais.
Fala-se pouco da necessidade de uma reforma tributária que seja justa. Hoje não é, verdadeiramente. O cidadão catarinense precisa saber que tudo o que a União arrecada no Estado dos Impostos sobre Produtos Industrializados (IPI) e de Renda (IR) volta apenas 1% do tributo gerado, enquanto o Acre, Amapá e Bahia, por exemplo, tem 5%, 3,4% e 8%, respectivamente.
Que sirva de exemplo iniciativa da Câmara de Vereadores de Nova Trento que através de projeto de lei legislativo vai aprovar a proibição de decretação de ponto facultativo em dias úteis da semana que antecedem ou sucedem feriados nacionais, estaduais ou municipais. Mesmo ainda sem a lei, na última quinta-feira santa, depois de décadas, o expediente foi normal.
Em SC foi preciso aprovar uma lei estadual para dar às mães o direito de amamentar em qualquer local público ou privado, sem qualquer impedimento. O Senado registra o trâmite de um projeto da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB–AM) com o mesmo objetivo. Que país é esse? No Carnaval, ao vivo e à cores, o que se vê é o maior festival do mundo de seios à mostra!
Antes de apresentar projeto de lei que obriga o SUS em SC a dar devido encaminhamento a qualquer demanda dos pacientes no prazo máximo de quatro meses, o deputado Serafim Venzon (PSDB) foi se informar e assombrou-se, apesar de ser médico: no Estado cerca de 500 mil pessoas aguardam na fila do SUS para algum procedimento.
Em plena campanha para governador, o deputado estadual e pré-candidato Gelson Merísio (PSD) estará em Blumenau, hoje, para nova edição, a partir das 10 horas, das sabatinas regionais, que tem feito em outras regiões de SC. Nelas é questionado sobre qualquer tema pela imprensa e convidados da região, identificados como lideranças locais. Tudo transmitido ao vivo e sem cortes por redes sociais.
A percepção que se tem, hoje, é que a maioria dos deputados estaduais defende a extinção de todas as agências de desenvolvimento regional (ADRs). A deputada Ana Paula Lima (PT) sentiu o momento e apresentou projeto com tal objetivo. Há deputado da situação disposto a votar a favor.
