De espantar o número de pessoas na festa pelo Dia do Trabalho, no ABC paulista, anteontem, com a presença de Lula, apesar do patrocínio da Petrobras e de R$ 250 mil da Lei Rouanet. Nas reportagens da Globo um repórter achou um culpado pelo decepcionante público: o sol. Realmente estava quente demais. Mas nada que lembre tempos idos, inclusive sob temporais.
A mídia esportiva especializada qualifica a corrida Rio do Rastro Marathon 2024, neste sábado e domingo, a “mais espetacular do Brasil”. Pode ser, sim. Terá provas de 12, 25 e 42 quilômetros, divididos em dois dias, além da Missão dos Guardiões, que combina 67 quilômetros das duas corridas com maior distância. Devem participar mais de 1.600 atletas.
Outra corrida que chama a atenção e a Meia Maratona Internacional de Florianópolis Oakberry, com 7 mil atletas de todos os estados brasileiros e oito países, neste sábado, na avenida Beira-Mar Norte, com percursos de 21, 10 e 5 quilômetros.
O governo do Rio de Janeiro está pagando R$ 10 milhões de cachê para a cantora Madonna pelo show, gratuito, neste sábado, que deve atrair 1,5 milhão de pessoas para a orla da praia de Copacabana. Não bastasse isso, a Prefeitura do Rio de Janeiro entrou com mais R$ 10 milhões. Muitos se perguntam: vale tanto?
No mundo da toga não se fala noutro assunto nas últimas horas que não seja a decisão do Tribunal Superior Eleitoral de reabrir a coleta de provas na ação que pode levar à cassação do senador Jorge Seif (PL-SC) e a guinada do relator do caso, Floriano de Azevedo Marques. Até até então favorável à perda do mandato, na sessão distribuiu aos colegas um voto pela absolvição, sem menção à uma nova coleta de provas.
Antes da decisão do TSE de anteontem, o senador Jorge Seif chegou a ter um encontro com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, tido como o algoz do bolsonarismo, para falar sobre seu processo. Quem fez a articulação foi o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que teria ponderado junto ao “supremo” e a seus colegas de TSE e STF os desgastes que a cassação do senador poderia causar para as duas instituições.
Causa estupefação projeto de lei da deputada estadual Ana Campagnolo (PL), que está tramitando na Assembleia Legislativa, que proíbe a participação de crianças e adolescentes na Parada LGBTQIA+. Bobagem. É a partir destas participações que elas começarão a entender o que é respeitar diferenças e aprender o que é inclusão. Que tal proibir quem não tenha nenhum pecado de participar da Marcha para Jesus?
Lamentável, sob todos os aspectos, decisão do Conselho Universitário da UFSC, composto por 86 membros titulares, que na sessão de terça-feira rejeitou a concessão do título de professor emérito ao seu ex-reitor em três mandatos distintos, Rodolfo Pinto da Luz. Os motivos não vieram a público, mas é obvio que foram políticos. A homenagem foi proposta pelo Centro de Ciências Jurídicas e relatada pela conselheira Olga Zigelli. O tal conselho ganha com isso, às avessas: a ampliação da péssima imagem da universidade – que parece um gueto – na comunidade florianopolitana. Não raro associada a um antro, em vários sentidos.
A presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, Caroline de Toni (PL-SC), agiu fortemente para impor duas derrotas ao Palácio do Planalto nesta semana. Por 38 x 8, foi aprovado projeto de sua autoria impedindo que invasores de terra e prédios nas cidades tenham acesso a programas oficiais do governo, como acesso a auxílios e benefícios. Também os proíbe de fazer concursos públicos e serem contratados para funções no governo por um período de oito anos. Na outra votação, por 34 a 30, governo não conseguiu impedir que uma aliança entre bolsonaristas, bancada da bala e Centrão aprovasse proposta que retira da União a competência de legislar sobre armamento.