Fora de rota
27, agosto, 2014
Uma turista catarinense vai receber R$ 30 mil de indenização de uma conhecida companhia aérea. Em viagem de retorno de Paris, com escala em Amsterdã, a turista teve o voo cancelado sem aviso prévio, e passou por atraso de 32 horas para chegar ao Brasil, seu destino final. Até chegar no seu destino final passou por uma inusitada escala no Panamá, sem as malas, que já haviam sido despachadas.
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Raul, por favor, não embarque no modismo barato do “a turista teve o voo cancelado”. Diga em bom português “o voo da turista foi cancelado”, ou “o voo dela foi cancelado”, ou “seu voo foi cancelado”. Traduções malfeitas do inglês trouxeram a nossa língua essa forma ridícula (uma espécie de voz passiva inadequada ao português) e está se espalhando com o ebola. É praga tão ruim quanto o maldito “vou estar explicando’, “vamos estar enviando” e cia.