O responsável por este espaço é de um tempo em que, vivendo sua infância nos rincões, economizava moedas para se dar um prazer máximo: comprar e beber a memorável Laranjinha, refrigerante da Max Wilhelm, de Jaraguá do Sul, que ainda é um símbolo gastronômico de SC e que em agosto completa 100 anos.
Pergunta que não quer calar, feita em rede social, a propósito do indecente aumento do número de deputados federais, aprovado esta semana no Congresso: “O que 531 vão fazer, que 513 não conseguem?”
Novamente sob a organização de Silas Malafaia, haverá uma manifestação pró-Bolsonaro, domingo, na Avenida Paulista, em São Paulo. O governador Jorginho Mello já mandou dizer que vai. O objetivo é mostrar força do ex-presidente antes da decisão do STF, em agosto, no processo que o acusa por trama golpista.
Os senadores Esperidião Amin (PP-SC) e Ivete da Silveira (MDB-SC) participaram da votação, anteontem, em que por 41 votos a 33, foi aprovado o infame projeto que aumenta em 18 o número de deputados federais, elevando o total de 513 para 531. Votaram contra. O que surpreendeu foi a inexplicável ausência do terceiro senador por SC, Jorge Seif (PL-SC).
O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) andou dizendo que será, sim, candidato ao Senado por SC no próximo ano, como está ordenando seu pai, mas que, se não for eleito, irá embora do Brasil. Não falta quem diga que comece a arrumar as malas desde já.
O relatório do Tribunal de Contas do Estado divulgado anteontem detalhou as espantosas irregularidades na concessão de benefícios do programa Universidade Gratuita: 18.383 estudantes matriculados em 2024 apresentaram indícios de inconsistências nos valores declarados. Destes, 858 possuem renda familiar superior a R$ 1 milhão. Entre eles foi listado um estudante pertencente a uma família com patrimônio de R$ 855 milhões; outro de grupo familiar com imóvel declarado no valor de R$ 29 milhões. Descobriu-se estudantes pertencentes a sete grupos familiares donos de empresas com capital social maior que R$ 10 milhões. Se tivessem seus sobrenomes divulgados causariam espanto geral, e revolta, evidentemente.
O relatório do TCE calcula que as fraudes resultaram em prejuízo de R$ 324 milhões aos cofres públicos. O governo estadual promete que vai buscá-los de volta. As irregularidades envolvem 4.430 casos de renda incompatível com os critérios dos programas de concessão de bolsas, além de 15.281 divergências relacionadas ao patrimônio declarado. Também foram identificadas 1.699 situações sem comprovação de vínculo de emprego e 335 em que os estudantes não provam que são nascidos em SC ou que não residem no Estado, como estabelece o regramento do programa.
Uma irregularidade chamou mais atenção que todas as demais: envolve um estudante que matriculou-se no curso de Direito em 2024, nada demais se sua família não tivesse um patrimônio oficial e declarado de quase R$ 1 bilhão. Mas a renda familiar informada no cadastro do programa foi de apenas R$ 3,8 mil mensais quando, se fosse dividido entre os membros do grupo familiar, daria R$ 214 milhões cada um.
A catarinense Ramon Abatti Abel só tem recebido elogios pelas atuações no Mundial de Clubes de futebol. Apitou, irrepreensivelmente, os jogos entre Manchester City 2 x 0 Wydad Casablanca e Real Madrid 3 x 1 Pachuca. Elogios que faltam a ele em jogos do Campeonato Brasileiro. Analistas explicam que tudo está ligado à postura dos jogadores fora do Brasil, mais disciplinados para se mostrar ao mundo e aos olheiros, e a preparação da Fifa, totalmente direcionada para um torneio de curta duração como é este. Ramon já está pré-selecionado para a Copa do Mundo de 2026.